sábado, 14 de maio de 2011

Justiça nega pedido de liberdade para Dudu di Valença e Rodrigo



A dupla sertaneja Dudu di Valença e Rodrigo, presa em Bauru (SP), é acusada de furtar joalherias. Foto: Marcos Rhivera/Divulgação

A Justiça de Ibitinga, no interior de São Paulo, negou nesta sexta-feira o pedido de liberdade provisória protocolada pela defesa dos irmãos Altemir Cândido Parreiro e Altair Leles Parreiro, que formam a dupla sertaneja Dudu di Valença e Rodrigo. Eles foram presos na última terça-feira por suspeita de furtos a joalherias. De acordo com a Polícia Civil, eles negaram o crime e alegam ser inocentes em seus depoimentos.
O pedido foi negado pela juíza Erica Pereira de Sousa. Os advogados Altair Arantes e Daivid Zanelato alegaram que os dois nunca tiveram passagens pela polícia e possuem residência fixa. Altemir mora em Goiânia (GO) e Altair em Rondonópolis (MT). Eles justificaram ainda que os dois trabalham - Altemir seria cantor e Altair, vendedor. Os dois estão presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) em Araraquara.
Os irmãos vão responder por furto qualificado. O delegado Carlos Alberto Ocon de Oliveira segue a investigação para identificar o receptor das joias que teriam sido furtadas pelos irmãos. No dia da prisão em flagrante, os policiais encontraram com os sertanejos nove anéis, duas pulseiras, uma caneta da marca Montblanc e um relógio Rolex.
A dupla sertaneja foi formada no início dos anos 1990 e essa é sua segunda formação. Dudu di Valença está desde o início e Altair Leles Parreiro, o atual Rodrigo, passou a cantar com irmão há pouco mais de dois anos. "Algumas bandas são assim, substituem um integrante, mas conservam o nome artístico. Temos capas de CDs onde os dois são identificados com clareza", disse o delegado Carlos de Oliveira.
Defesa
O advogado Zanelato afirmou que a defesa deverá solicitar a reconsideração da decisão tomada pela juíza. "Consideramos que a decisão teve uma fundamentação adversa e equivocada", afirmou.
De acordo com defensor, alguns pontos da decisão precisam ser reavaliados. "O promotor considerou mau antecedente de um dos irmãos, mas o caso aconteceu há 13 anos. Não podem ser considerados mais, e que na época não houve violência no ato", disse.
Outro ponto conflitante, de acordo com a defesa, é a existência de um vídeo no qual um dos irmãos é visto saindo de uma joalheria. "O vídeo não mostra nada demais, é uma pessoa saindo de um estabelecimento, não existe nada nas filmagens contra ele", afirmou. De acordo com Zanelato, a defesa vai buscar a reconsideração da decisão em primeira instância e, paralelamente, vai protocolar o pedido de habeas-corpus.

Fonte: Terra 



                                                                               

Nenhum comentário:

Postar um comentário